Chave

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Transformando estrume em energia

O que acontece quando uma fábrica de laticínios chinesa pega o excremento de 60.000 das suas 250.000 vacas e o converte em eletricidade? Eles geram 5,66 megawatts de energia, o suficiente para abastecer, em média, quase 26.000 lares brasileiros.
De acordo com o site Technology Review, a Huishan Dairy criou um conversor de metano mais que dez vezes maior que os conversores comuns. Movido por quatro dos motores da GE (a foto acima mostra um deles), o conversor obtém metano fermentando o estrume da vaca e transformando-o em energia. A PopSci resume bem a ciência por trás do conversor, que envolve processos como hidrodessulfurização e digestão anaeróbica.
Mas o interessante aqui é que o tamanho do conversor pode ser economicamente mais interessante para as grandes fábricas americanas de laticínios. Pelo menos nos EUA, a conversão de metano gera naquele país inteiro apenas 2 megawatts de energia, e só é usado por 1% das fazendas. E considerando que a fábrica na China poderia reduzir suas emissões de carbono em mais de 180.000 toneladas, com certeza quem gosta do meio ambiente vai apoiar. [Technology Review via PopSci via Gizmodo]

Telhados de casas terão que ser brancos

Um projeto de lei já aprovada em primeira votação na Câmara Municipal de São Paulo (capital) traz a proposta de que as novas casas construídas na capital sejam obrigadas a ter o telhado pintado da cor branca, destaca o Jornal da Tarde. Já imaginou?
Esta medida teria caráter ambiental. Sabe por quê? O telhado branco absorve menos raios do sol e ajuda a combater as ilhas de calor da cidade.

O autor desta idéia, o vereador Goulart (PMDB) acredita que, se toda a cidade adotasse os telhados desta cor, a temperatura da capital seria até 2°C menos quente do que é hoje.
E agora o texto precisa ser aprovado em segunda votação antes de ser enviado à sanção do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Os vereadores aprovaram o texto (PL 615/2009) no último dia 10, em votação simbólica.
O vereador ainda diz que a votação definitiva do projeto deve ocorrer logo. “Tivemos uma reunião do colégio de líderes (das bancadas partidárias) e a expectativa é que o texto seja votado na semana que vem (esta semana)”, diz.
O projeto que defende o meio ambiente acrescenta um artigo à Lei 11.228, de 1992, que impõe regras para a construção de imóveis na cidade. A legislação estabelece multa de R$ 963,30 para quem executar obras sem obter licença prévia (ou construir em desacordo com a licença obtida).
“A ideia é que depois de aprovada (a lei), a Prefeitura desenvolva campanhas de conscientização com programas para a pintura de todos os imóveis”, diz.
Onde tudo começou…
Pintar os telhados das casas de branco é uma ideia defendida há cerca de três anos pela Green Building Council Brasil, ONG que deu subsídios aos dados divulgados pelo parlamentar.
O grupo defende que os telhados escuros retêm mais luz do sol e, assim, ficam mais quentes. Como 25% do terreno das cidades correspondem aos telhados , a opção pela cor branca reduziria a formação de ilhas de calor nas áreas urbanas. Segundo Nelson Kawakami, diretor da entidade, outro benefício importante seria a redução do consumo de energia elétrica já que o interior das casas também ficaria menos quente e, assim, a população usaria menos ar condicionado, e menos consumo de energia é sempre benéfico para o meio ambiente.

Geossensores vão estudar a Amazônia

O desenvolvimento e a aplicação de redes de geossensores para monitoramento ambiental, em particular na Floresta Amazônica, poderá contribuir para a melhor compreensão de como a floresta interage com a atmosfera e como ela influencia o clima e, de outro lado, como o clima afeta a floresta e o ecossistema.
O destaque foi feito por Celso Von Randow, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no Workshop de Ciência Ambiental, promovido pelo Instituto Virtual de Pesquisas FAPESP-Microsoft Research nos dias 11 e 12 de novembro, na sede da FAPESP.

Segundo Von Randow, um dos desafios para se colocar em prática a rede de geossensores esbarra na tecnologia a ser desenvolvida para a região amazônica.
“Como tornar os sensores mais baratos o suficiente para podermos dispor de milhares deles é um desafio tecnológico a ser superado. Outro é como manejar uma quantidade imensa de dados. Precisamos desenvolver softwares melhores e mais avançados”, disse à Agência FAPESP.
O pesquisador apresentou no workshop um projeto de geossensores cujo objetivo é medir a variabilidade espacial da temperatura e umidade na Floresta Amazônica e na atmosfera. O projeto tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
A pesquisa, feita em parceria com cientistas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), buscar entender melhor aspectos relacionados ao microclima da floresta.
“Do ponto de vista tecnológico, colocar sensores na Amazônia é muito mais complicado por causa da temperatura, da umidade, das chuvas e pela própria complexidade da floresta. Nosso projeto pretende medir os fluxos de dióxido de carbono e de água entre a floresta e a atmosfera, entre outros aspectos”, explicou.
O projeto se baseia no experimento piloto realizado pelo IAG na Mata Atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar, localizado entre os municípios de São Luiz de Paraitinga e Ubatuba, em São Paulo.
“Com esse experimento piloto, conseguimos entender características de como a floresta tropical e a temperatura variam”, disse Humberto Ribeiro da Rocha, professor titular do IAG/USP, outro palestrante no workshop.
O experimento utilizou cerca de 200 sensores que coletaram dados a cada 30 segundos em média. No caso da Amazônia serão precisos milhares de sensores. A previsão é que entre julho e agosto de 2011 o modelo estará pronto para teste. Os pesquisadores esperam que grupos de divesas áreas do conhecimento sejam agregados para o estudo de aspectos relacionados à biologia e ecossistema da região. [Info]

Estudo afirma que Wi-Fi deixa árvores doentes

Wi-Fi, nosso querido meio para entrega de informação, pode estar matando árvores, ao menos é o que aponta o estudo de uma universidade holandesa. Isso é meio complicado, já que amamos tanto as árvores quanto o Wi-Fi.

A cidade holandesa de Alphen aan den Rijn financiou o estudo 5 anos atrás para tentar descobrir por que as árvores da cidade apresentavam um “crescimento estranho”, de acordo com a PC World. O estudo, conduzido por um pesquisador da Universidade de Wageningen descobriu que 70% das árvores em áreas urbanas têm o mesmo sintoma hoje, contra só 10% 5 anos atrás. Alguma coisa deve ter mudado.
O estudo expôs então 20 árvores à várias fontes de radiação por um período de 3 meses. As árvores posicionadas mais próximas das ondas Wi-Fi apresentaram um brilho diferente em suas folhas, causados pela morte de duas camadas de tecido. “Isso pode, em algum momento, levar à morte de partes das folhas”, concluiu o pesquisador. O estudo descobriu também que a radiação Wi-Fi pode inibir o aparecimento das espigas de milho em milharais.
Mas quando a mídia viu o estudo e já começou com o bom e velho sensacionalismo “Morte chega por vias aéreas, invisível”, ou qualquer coisa assim, o Bureau de Antenas da Holanda pediu cautela, alertando que outros estudos mostraram que o Wi-Fi não causa problemas, e que portanto não é possível cravar grandes conclusões. Vamos ter que esperar pelos próximos episódios… [Gizmodo]

Cientistas fecham rachaduras em concreto usando superbactérias criadas em laboratório

Consertar danos no concreto geralmente requer colocar mais concreto, ou tirar tudo e começar de novo. Mas graças a especialistas em germes da Universidade de Newcastle, bactérias personalizadas – “BacillaFilla” – podem ser o futuro dos reparos em concreto.

As bactérias, uma vez lançadas em uma área com danos, se procriam e se espalham pelas rachaduras, e então morrem. Mas não fique triste! Mortas, elas deixam para trás uma mistura de carbonato de cálcio, “cola bacterial” e seus próprios corpos filamentosos, mistura essa tão resistente quanto o concreto original.
E não se preocupe: os pesqusadores foram espertos o suficiente para criar dois mecanismos de reprodução nas bactérias. Um permite que elas se reproduzam apenas no concreto, porque só se dividem no pH específico dele. O outro mecanismo avisa quando o trabalho delas está feito, para não se rebelarem e cobrirem o mundo com carbonato de cálcio:
As bactérias também contêm um gene autodestrutivo que evita que elas se proliferem para longe de seu alvo no concreto, porque um conjunto descontrolado de concreto bacterial que continuasse a crescer, apesar de todos os esforços para interrompê-las, seria de certa forma incômodo.
Incômodo? Sei. De toda forma parece ser uma forma mais econômica e rápida de reparar concreto, e usando nossos amiguinhos de pequeno porte pra isso. Só espero que os cientistas saibam mesmo o que estão fazendo. [MSNBC via PopSci via BoingBoing via Gizmodo]

Designer cria mobília biodegradável


O designer industrial Emiliano Godoy é conhecido por trabalhar pensando na sustentabilidade. Foi nessa linha que o mexicano fez um sofá, uma lixeira e um biombo biodegradáveis.
As peças são feitas de madeira compensada e, na montagem, amarradas com cordas de algodão. Elas também são estáveis e adaptáveis a irregularidades no solo.
 A parte sustentável é que, quando atingirem o final da sua vida útil, pode-se ou enterrar os móveis, que entrarão em um processo de decomposição, ou retirar as linhas de algodão e fazer um objeto completamente novo, de acordo com a imaginação de cada um.
Este é um modo diferente de reaproveitar a mobília que seria jogada em lixões se não fossem as duas opções.
Godoy foi um dos designers eleitos da O2 Magazine dos “50 eco-campiães mais importantes da atualidade”.
Confira as outras pessas de Godoy aqui. [EcoD]

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A água do mar pode servir como antena de rádio


SPAWAR System Center Pacific, organização da marinha americana, descobriu uma forma de utilizar a água do mar como antena de rádio para receber e transmitir sinais a partir da indução magnética.
O processo se dá pelo bombeamento do fluxo de água marítima, vindo de uma corrente, que gera sinais radiofônicos. De acordo com a força da corrente e da consequente altura do jato, estabelece-se o alcance das ondas de frequência de rádio HF, VHF ou UHF.

A simplicidade do design facilita e permite variações no uso. Pode ser utilizada em embarcações militares, pois estas possuem um espaço limitado para as antenas atuais, ou em embarcações marítimas comerciais em situação de emergência ou como backup de antena.
“Navios da marinha americana têm cerca de 80 antenas. Executar a integração entre as elas é um grande desafio, pois elas interferem facilmente entre si. A antena de água do mar foi criada para resolver este problema”, disse Daniel Tam, engenheiro da SS Pacific.
Ainda não há previsão de quando essa antena receberá a patente ou será utilizada ou comercializada, mas as pesquisas continuam. [EcoD]

EcoRock: reforme sua casa sem gastar o meio ambiente!

Você sabe o que é drywall? Mesmo que não saiba, o drywall é um dos maiores responsáveis por gerar CO2(gás do efeito estufa) no planeta, ficando atrás só de cimento e aço. A produção deste material gera 200 milhões de toneladas de gás carbônico!
O dry wall é uma tecnologia que substitui as vedações internas convencionais (paredes, tetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado. (wikipédia)

Mas como sempre tem solução pra tudo, uma empresa já está em ampla produção do produto com material reciclado. É o EcoRock, feito de 85% de subprodutos industriais e totalmente reciclável.
Da próxima vez que pensar em reformar a casa, pense duas vezes e lembre-se que você não precisa quebrar tudo! [EnergiaEficiente]

Kuroshio Sea, 7.500 metros cúbicos de vida marinha

http://vimeo.com/5606758
A gravação tem pouco mais de quatro minutos e meio e toca ao som da
música “Please don’t go”, da banda Barcelona.


Encantado com o visual dos animais no aquário Kuroshio Sea, o cineasta Jon Rawlinson produziu um filme para lembrar às pessoas a “incrível” diversidade de vida dos oceanos e incentivar a preservação marinha. O filme faz parte de um acervo de imagens da natureza gravadas em lugares como Bora Bora, Filipinas, Thaiti e Japão, todos disponíveis para visualização no próprio site de Rawlinson. [EcoD]

domingo, 21 de novembro de 2010

Carro elétrico vai do Alasca à Argentina

Uma equipe de engenheiros e alunos do Imperial College London concluiu ontem a jornada de 26 mil quilômetros do Alasca até Ushuaia, na Argentina.
Além da quilometragem, o trajeto teve outro feito impressionante: foi inteiro percorrido com um veículo elétrico capaz de rodar mais de 500 quilômetros com apenas US$5 de eletricidade.

Chamado de Radical SR8, o carro passou por 14 países em 140 dias – sendo que metade do tempo foi usada para dar palestras e debater com as comunidades a importância de controlar as emissões de carbono.
Ao todo, foram nove meses projetando e adaptando um veículo elétrico doado pela empresa Radical para suportar as condições da viagem. Além do upgrade de sua capacidade, os alunos o capacitaram para agüentar as temperaturas congelantes, grandes altitudes e péssimas condições de estrada.
O projeto Racing Green Endurance, dirigido pelo aluno do quarto ano de engenharia Alexander Schey, faz parte de uma iniciativa maior, chamada Imperial Racing Green (IRG), que visa treinar estudantes para s tornarem os engenheiros que desenvolverão a próxima geração de carros elétricos. [Info]

Cinco gadgets ecológicos que os homens gostariam de ter

Os homens se preocupam em ter por perto produtos tecnológicos que sejam eficientes, úteis e tenham certo charme. Relógios, fones de ouvidos e mochilas são alguns objetos comuns que podem ser ecológicos e ainda ter um design moderno e atraente. Confira cinco gadgets que todo rapaz gostaria de ganhar e que não fazem mal ao meio ambiente!
Bicicleta híbrida
 O modelo de corrida da década de 1920 chama a atenção dos apaixonados pelo veículo e pelo esporte. A bicicleta da Derringer Cycles é híbrida e conta com um pequeno motor com capacidade de andar até cerca de 480 km com 6,8 litros no tanque.

Cada bicicleta é exclusiva e construída de acordo com o gosto e o estilo do dono. Ela é feita manualmente e não utiliza carbono preto nos pneus. Além disso, o ciclista tem a opção de utilizar o motor ou não.
É importante lembrar que bicicleta é uma alternativa de transporte que não polui o meio ambiente e ainda faz bem ao corpo e à mente.
Relógio ecológico

O relógio é o objeto básico que todo homem, normalmente, tem.
Eco-Drive, da Citizen, utiliza a energia solar alinhada ao design clássico do modelo. Isso significa que recarregá-lo não será uma preocupação para os seus usuários, já que o sol é uma fonte limpa, livre e ilimitada.
Rádio solar

O gadget da Eton mostra que acampar não significa abrir mão de comodidades como luz, música e telefones celulares. O Rádio Scorpion é um pequeno aparelho multiuso que utiliza placas solares para gerar energia para sincronizar as estações AM/FM, além de manter acesa a luz da lanterna LED e recargar celulares através de uma saída USB.
Fones de ouvido

A música sempre esteve infiltrada no nosso dia a dia e sair de casa com aparelhos MP3s e iPods é uma rotina. A Thinksound teve a ideia de fazer fones de ouvido artesanais com madeira. De acordo com a fabricante, esse material valorizar o som e deixa-o mais natural.
O produto tem um driver (programa que controla um equipamento específico) de alta definição de 9mm e possui fios feitos de PVC, que é totalmente reciclável.
Mochila solar
Mochilas são tão úteis para os homens quanto as bolsas são para as mulheres, já que elas tem a mesma função de guardar os seus pertences pessoais. E por que não combinar tecnologia sustentável à utilidade e design moderno?
A mochila feita de vela de barco reciclada da Sakku é resistente à água e contém um painel solar com capacidade de 5W. Esse painel pode gerar energia durante os dias (mesmo que esteja nublado), armazena-la em uma bateria integrada e carregar dispositivos eletrônicos mesmo durante a noite. [EcoD]

sábado, 20 de novembro de 2010

Maranhense inventa orelhão móvel a energia solar

O maranhense Jecefran Martins inventou um telefone ecológico para dar fim aos problemas de comunicação nas comunidades isoladas e de difícil acesso em seu estado. A invenção é uma mistura de celular com telefone público, que nem ao menos necessita de bateria. Basta deixar o telefone meia hora no sol, para recarregar as placas de energia solar contidas em sua estrutura, que o aparelho ganha autonomia para cerca de uma semana.

O “orelhão móvel-ecológico” é totalmente feito de sucata de outros telefones, ou seja, materiais que seriam descartados no lixo.
Nas comunidades distantes, localizadas a 30 quilômetros do Maranhão, existe energia elétrica, porém o sinal de celular de diversas operadoras não funciona muito bem, deixando os agricultores da região com dificuldades para negociarem seus produtos.
O inventor, que é vistoriador de fibra ótica da Filial Maranhão, vai agora percorrer diversas feiras de tecnologia para divulgar o aparelho. A tarifa cobrada pelo uso do telefone será a mesma que de um orelhão comum.
Martins afirma ter conhecimento de que já existam telefones movido à energia solar, mas destaca as qualidades de seu projeto, “meu aparelho funciona a uma distância de até 40 quilômetros das antenas de celulares e é capaz de rastrear sinais de rádios FM para completar a ligação”, finaliza. [Exame.com via @venturafelipe]

Carro completamente sustentável é produzido no Brasil

Um dos grandes destaques da 19ª Exposição Internacional de Tecnologia da Mobilidade, sediada esse ano em São Paulo, foi um carro elétrico totalmente sustentável produzido no país, segundo a Agência Brasil.
O automóvel construído com plásticos recicláveis é leve e tem o peso menor do que o de um veículo normal. As rodas foram feitas de um plástico industrial e são mais leve que o alumínio. Já o carpete foi feito de garrafa PET reciclada. Além disso, eles são reforçados com fibras naturais, deixando-os mais resistente.

“Há tecnologias que já estão em um, dois anos no mercado e outras demoram um pouco mais. O tema da eletrificação do veículo, com certeza vai demorar mais. Há questões a serem discutidas, como modelo de negócios para veículos elétricos, como vamos abastecer. O tempo de recarga de bateria ainda são muito longos, de 12 horas de carga”, afirmou Besaliel Botelho, presidente da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade do Brasil.
De acordo com Botelho, partes do carro sustentável devem estar em uso nos próximos anos. [EcoD]

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Japoneses planejam ilha flutuante do futuro

Uma empresa japonesa planeja construir ilhas artificiais que serviriam de moradia à população e reduziriam em 40% as emissões de carbono. A Shimizu imagina que as mini cidades flutuantes seriam dotadas de tecnologias capazes de torná-las 100% neutras em resíduos.
O The Green Float é um conceito que envolve várias células. Cada um desses círculos teria 1 km de diâmetro, abrigando entre 10 mil e 50 mil moradores. Cada célula teria liberdade para flutuar sozinha, mas poderia se ligar a outras para formar cidades maiores e até países.

No centro dessas grandes “vitórias régias” estaria o City in The Sky, um arranha céu com 1 km de altura no qual viveriam a maioria das pessoas. A torre seria cercada por pastos e florestas, permitindo a auto-suficiência em comida.
Para a construção do prédio seria usado um material super leves derivado do magnésio removido da água do mar. Cada células seria ainda dotada de um centro de reciclagem e converteria o lixo em energia (segundo a empresa, usando novas tecnologias).
Um sistema de lagoas de água doce cercado cada cpelula criaria uma diferença de pressão suficiente para evitar que as ilhas balançassem com a maré. Quanto ao perigo de tsunamis, a empresa alega que eles são um risco muito maior para quem está na costa, e não no meio do mar.
Outros sistemas de segurança incluem para-raios nas torres e muros para conter a entrada da água.
A ideia é desenvolver a primeira célula até 2025 – e, sem dar muitos detalhes sobre as (muitas) novas tecnologias necessárias para que o The Green Float se torne realidade, a Shimizu diz estar concentrada em desenvolver os meios para tornar isso possível.
Este não é o primeiro projeto curioso proposto pela empresa. Este ano mesmo ela já propôs outras criar um anel de painéis solares em torno da Lua, a fim de captar energia e enviar de volta à Terra. [Info]

Prédio energia zero é futuro, diz professor

No futuro, toda a energia consumida por uma família em atividades cotidianas como aquecer a água, usar eletrodomésticos e até mesmo recarregar um veículo elétrico, será fornecida pelo próprio edifício através de fontes renováveis.
A afirmação é do engenheiro e professor da Escola de Projeto, Construção e Planejamento da Universidade da Flórida Charles Kibert.

Segundo o especialista, o “Santo Graal” para a sustentabilidade energética da construção civil (setor que consome um terço de toda energia produzida no mundo) são os chamados Edifícios de Energia Zero (zero energy buildings ou ZEBs, na sigla em inglês), que produzem mais energia do que consomem ao longo de um ano.
Longe de um exercício de futurologia, os ZEBs já estão sendo incorporados na estratégia energética de diversos países no mundo, como Alemanha e Noruega e também nos Estados Unidos. Segundo Kibert, a Califórnia determinou recentemente, que os edifícios residenciais tenham energia zero até 2020 e os comerciais até 2030. “Em um planeta em constante aquecimento, viver dentro do orçamento da energia produzida pela natureza será imperativo”, afirma.
Em visita ao Brasil para participar do 3º Congresso de Construção Sustentável, realizado pelho Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, o especialista falou à EXAME.com.
EXAME.com: O que são os Zero Energy Buildings e porque eles serão imperativos no futuro?
Charles Kibert: Prédios comerciais e residenciais são grandes consumidores energéticos. Nos EUA, eles usam 40% da energia primária e 70% de toda a eletricidade produzida. Se continuarem nesse ritmo, em 2025 eles estarão consumindo mais que o setor industrial e de transportes juntos. A esperança está nos Edifícios de Energia Zero, que ao longo de um ano produzem mais energia do que consomem.
Os métodos de produção podem ser os mais diversos. Nos Estados Unidos, o mais comum é o fotovoltaico, que usa a energia do sol para gerar energia. Tudo depende das características de cada região. A Alemanha tem menor incidência de sol, entretanto produz mais energia solar que a gente devido à sofisticação das tecnologia usada e aos incentivos governamentais.
Para ser um ZEB, um edifício também precisa contar com moradores conscientes, capazes de viver com um “orçamento energético” determinado pela capacidade de produção do sistema adotado.
EXAME.com: Que outras fontes alternativas, além da solar, podem ser usadas?
Charles Kibert: O sistema fotovoltaico é o mais comum por causa de sua simplicidade; são placas estáticas de captação colocadas em um telhado. Mas é possível , também, ter um gerador eólico no topo do edifício e gerar energia a partir do vento. Outras alternativas são a biomassa e até a geotérmica, gerada através do calor proveniente do interior da Terra ou do vapor quente de fontes de água subterrâneas.
EXAME.com: Um edifício pode produzir mais energia do que consome?
Charles Kibert: Pode sim, e os que conseguem são chamados de Net Positive Buildings.
A Alemanha possui um sistema bem desenvolvido que conta com um programa para incentivar a adoção de energias renováveis chamado feed-in tariff. Esse mecanismo garante o pagamento de um bônus para a energia que você produz. Nos EUA, temos um sistema parecido na Flórida, onde o consumidor 12 cents pela energia vida da rede elétrica local, mas recebe 25 cents se vender a energia produzida na sua própria casa. Trata-se de um sistema que estimula a produção excedente de energia limpa nas residências.
EXAME.com: Qualquer tipo de edificação pode ser autossuficiente em energia?
Charles Kibert: Sim, mas todo o sistema deve ser pensando já na concepção da obra e implementado no começo das construção. É muito difícil e extremamente caro adaptar um edifício comum.
Atualmente, na Califórnia, as construções residenciais estão mais adiantadas no processo do que as comerciais. Prédios residenciais tendem a ser mais baixos e ter menor área, o que facilita a implementação do sistema de energia alternativa. Quanto maior o prédio, maior a área necessária para implantação do sistema gerador.
Exame.com: Em que nível estão as regulamentações para ZEBs nos EUA?
Charles Kibert: Na Califórnia todos os edifícios residenciais têm que ser zero energy building até 2020, e os comerciais, até 2030. Mas pouco a pouco, todos os EUA têm se mobilizado nesse sentido.
A política de energia nacional já determina que, em vinte anos, os ZEB´s sejam tecnicamente viáveis sob quaisquer circunstanciais para construções comerciais.
EXAME.com: Alguma certificação de construção verde, como o LEED, por exemplo, exige que um edifício seja ZEB?
Charles Kibert: Nos EUA, a American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE), um importante centro desenvolvedor de standards energéticos criou, recentemente, um novo selo de energia para edificações cujo padrão máximo de qualificação (A+) só pode ser alcançado por Zero Energy Buildings.
Mas se levarmos em consideração o selo de construção sustentável LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), emitido pelo Green Build Council, veremos que pelo menos 60% de todos os pontos exigidos têm relação com a eficiência energética do prédio.
EXAME.com: Quais os países mais adiantados no desenvolvimento de ZEBs?
Charles Kibert: Há pesquisa e desenvolvimento em todas as partes do mundo, na Noruega, Canadá, Japão, nos EUA, Holanda, Itália, etc. A auto-suficiência energética tem atraído muito atenção hoje em dia por conta do aumento do preço da energia, pelo aquecimento global e problemas climáticos. Ao longo do tempo, os ZEBs diminuem os custos com energia porque usam recursos alternativos e, evitando, o uso de energia de origem fóssil conseguem diminuir as emissões de gases efeito estufa. É uma proposta bastante atrativa sob vários pontos de vista. [Info]

Tops esportivos com bolso para iPod


Muitas mulheres tem o hábito de ouvir música ao fazer esportes, porém, encontram dificuldades para guardar os seus aparelhos eletrônicos quando fazem exercícios físicos. Foi pensando nisso que surgiu o Mi-Bra, um top de esportes com bolso.
A criação da GirlHabits é feita com 90% de algodão orgânico (todo aquele obtido em sistemas sustentáveis) e 10% de elástico Spandex, o que indica ser um produto sustentável. Além disso, pode-se devolver o produto, que será doado ou reciclado, após o uso e adquirir outro com 25% de desconto.
Para aquelas que se preocupam com a radiação do aparelho perto do peito, Carolina Baker, fundadora do Mi-Bra, responde “Eu acredito que se (as pessoas) estão preocupadas com radiação, elas poderiam usar os bolsos para outras coisas, como cartão de crédito, cartão de transporte, dinheiro e chaves”.
O Mi-Bra custa U$ 20,00 (R$ 34,00) e é vendido no site oficial. [EcoD]

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Francês monta artigos de arte a partir de peças de ferro-velho

O artista francês Edouard Martinet esculpe de forma minuciosa peixes, insetos e aves a partir de materiais coletados no ferro-velho e no mercado de pulgas – local onde vários vendedores comercializam bens antigos, usados e objetos artesanais.
Veja alguns de seus trabalhos:

 Seu material de trabalho são peças de carro, de máquinas de escrever, de cozinha e plásticos que foram jogados no lixo, os quais, nas mãos dele, viram artigos de arte.
 O detalhamento da técnica exige sensibilidade, pois elas são montadas, e não soldadas, e precisam encaixar perfeitamente umas nas outras. O desafio leva tempo, já que é uma questão de tentativa e erro até o desenho do projeto ser adaptado.
 Edouard Martinet nasceu em Le Mans, França, em 1963 e se formou em arte na ESAG em 1988, em Paris. Atualmente, ele é escultor e professor de arte do L’Institut des Arts Appliques.
[EcoD]

Fonte

Árvores alcançadas

Eco4Planet teve um total de 378 árvores alcaçadas até o presente momento.

visite o site http://www.eco4planet.com/pt/ e saiba você tambem como ajudar a salvar o planeta!

Programa reduz pobreza com preservação


Induzir pesquisas que melhorem a compreensão sobre como funcionam os ecossistemas, os serviços que eles fornecem, seu valor e o papel potencial desses serviços na contribuição da redução da pobreza.
Esse é o objetivo do programa Ecosystems Services for Poverty Alleviation (ESPA) – Serviços dos Ecossistemas para a Redução de Pobreza – conduzido pelo National Environment Research Council (NERC), pelo Economic & Social Research Council (ESRC) e pelo Department for International Development (DfID), do governo britânico.

O programa multidisciplinar dispõe de 40,5 milhões de libras (cerca de R$ 110 milhões) para apoiar pesquisas, de 2009 a 2016, segundo informou o diretor do programa ESPA, Paul van Gardingen, em encontro com cientistas do Estado de São Paulo ocorrido na sede da FAPESP.
“O objetivo do ESPA é garantir que, em países em desenvolvimento, ecossistemas sejam administrados sustentavelmente de maneiras que contribuam com a redução da pobreza e com o crescimento inclusivo e sustentável”, disse Gardingen.
Para tanto, o programa apoiará pesquisas que forneçam evidências e ferramentas aos tomadores de decisão e aos usuários finais que possibilitem gerenciar a sustentabilidade dos serviços ecossistêmicos.
O diretor do ESPA está no Brasil para divulgar o programa junto à comunidade acadêmica do país. Cientistas de outros países, entre os quais o Brasil, podem enviar propostas ao programa.
“O programa tem como foco prioritário quatro regiões que experimentam mudanças significativas na administração de seus serviços ecossistêmicos no contexto da redução da pobreza e do crescimento sustentável: Amazônia, China, Sudeste Asiático e África Subsaariana. O ESPA está focado nas pessoas e em suas relações com os serviços ecossistêmicos”, disse Gardingen.
Interessados têm até o dia 8 de dezembro para preencher o formulário de interesse em participar da chamada atual e até o dia 19 de janeiro de 2011 para encaminhar as propostas completas. A chamada atual tem orçamento de 16 milhões de libras (cerca de R$ 43,8 milhões).
Os auxílios poderão ter entre três e cinco anos de duração, com o valor total do projeto de pesquisa entre 500 mil e 4 milhões de libras.
“É importante que os interessados em apresentar propostas entrem no site do ESPA e verifiquem quais são os projetos já apoiados pelo programa”, disse Gardingen. [Info]

Fonte

Satélite japonês vai monitorar emissão de gases e desmatamento na Amazônia

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) pretende utilizar o satélite japonês Alos para monitorar emissões de gases causadores de efeito estufa, além dos desmatamentos na região da Floresta Amazônica. O diretor do Inpe, Gilberto Câmara, e o presidente da agência espacial japonesa Jaxa, Keiji Tachikawa, assinaram uma carta de intenções com essa finalidade no dia 8 de novembro, em Tóquio.

Segundo informações da Agência Fapesp, a parceria deverá agregar a tecnologia japonesa (radar que permite a observação por entre as nuvens) à experiência brasileira no monitoramento de florestas tropicais, que está sendo levada a outros países por meio dos cursos de capacitação técnica oferecidos pelo Inpe.
O Inpe já utiliza dados do Palsar em estudos na Amazônia e, com a nova parceria, pretende incorporar a tecnologia do radar aos seus sistemas regulares de monitoramento da região. Os dados registrados serão utilizados no monitoramento para a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd, na sigla em inglês) em países em desenvolvimento. [Fapesp/EcoD]

Fonte

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Designer ensina a fazer uma luminária de jornal

A designer Usha Velasco criou um blog para ensinar as pessoas a aproveitar o lixo e produzir coisas de forma inteligente e sustentável.
No canto da página direita, divulga os cursos e workshops que fornecem e o aviso: “COPIE!!!”, com três exclamações. Abaixo, Usha informa que toda e qualquer peça do blog está absolutamente desprotegida de qualquer impedimento legal. O único pedido da designer sustentável é que citem o nome dela e o link do blog.
Em um dos posts, ela ensina a fazer uma luminária de jornal.

Basta enrolar o jornal em forma de tubinhos de 25cm e colá-los uns nos outros com cola quente como uma fogueira de São João.
Depois, é só adicionar uma lâmpada, e pronto! Aí está uma luminária com design moderno e reciclado.


 [EcoD]

Desmatamento na amazônia caiu, diz Imazon

 Em setembro de 2010, a Amazônia perdeu 170 quilômetros quadrados (km²) de floresta, de acordo com os números do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados pela organização não governamental (ONG) Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
O ritmo de derrubada foi 21% menor que o registrado pelos satélites em setembro do ano passado.

Em agosto, o Imazon também tinha apontado tendência de queda do ritmo de desmatamento na região. Em 2010, a derrubada em agosto foi 23% menor que no mesmo mês de 2009.
Mato Grosso liderou o desmatamento em setembro, com 81 km² de florestas a menos (48% do total de desmatamento). O Pará vem em segundo lugar, com 31 km² desmatados, seguido por Rondônia (23 km²), Amazonas (19 km²) e Acre (12 km²). Em Roraima e no Tocantins, os satélites do Imazon registraram apenas 2 km² de novos desmatamentos em cada estado.
Além do corte raso (desmatamento total de uma área), o sistema do Imazom também registra a degradação florestal, que inclui florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e (ou) queimadas. Em setembro, a degradação avançou por 500 km², área 147% maior que a registrada no mesmo mês de 2009.
O monitoramento oficial do desmatamento na Amazônia é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ainda não divulgou os números de setembro. Este mês, o Inpe também deve anunciar a taxa anual de desmatamento. A expectativa do governo é que o número seja o menor dos últimos 21 anos e fique em torno de 5 mil km². [Info]

Fonte: http://blog.eco4planet.com/2010/11/desmatamento-na-amazonia-caiu-diz-imazon/#more-9117

Egito reaproveita água para transformar desertos em florestas

Para onde vai a água utilizada todos os dias pelos cerca de 80 milhões de egípcios? Atualmente, o governo do país conhecido em razão das famosas pirâmides, reaproveita o recurso natural para regar áreas desérticas no intuito de convertê-las em florestas, segundo informações da Agência EFE.
A intervenção humana já provoca uma diferença significativa na paisagem egípcia, pois onde antes havia uma paisagem desértica e inóspita, agora há áreas verdes cobertas de árvores de alto valor econômico como álamos, papiros e eucaliptos. São as chamadas “florestas feitas à mão”.

“A água residual pode transformar o que não é fértil, como o deserto, em algo fértil, já que contém nitrogênio, micronutrientes e substâncias orgânicas ricas para a terra”, explicou à EFE o professor do Instituto de Pesquisa de Solo, Água e Ambiente Nabil Kandil, especializado na análise de terrenos desérticos adequados para o florestamento.
Opinião semelhante tem o professor do Departamento de Pesquisa de Contaminação da Água, Hamdy el Awady, que ressalta uma suposta superioridade das plantas regadas com água reaproveitada. “Esse tipo de água tem muito mais nutrientes do que a água tratada e, por isso, é uma fonte extra de nutrição que pode fazer com que as plantas resistentes aos climas hostis cresçam mais rápido e, inclusive, tenham folhas mais verdes”, argumentou.
Processo de “construção de florestas”
Atualmente, o Egito produz 7 milhões de metros cúbicos de água residual ao ano. Ao mesmo tempo, o país tem 95% do território coberto por desertos estéreis ou com pouca vegetação. Há 34 florestas em solo egípcio, localizadas em cidades como Ismailia e Sinai, no Norte, e em regiões turísticas do Sul, como Luxor e Assuã, em um total de 71,4 mil quilômetros quadrados (área equivalente à superfície total do Panamá).
De acordo com o governo egípcio, há outras dez florestas em processo de “construção”, em uma área de 18,6 mil quilômetros quadrados. Os mais de 71 mil quilômetros quadrados de floresta plantadas até agora são resultado das análises de solo, clima e água que possibilitaram a escolha das espécies de árvores capazes de sobreviver em condições extremas.
Para Kandil, os resultados positivos da experiência são a prova de que o problema no país não é a terra, que no Egito tem de sobra, mas de onde extrair a água. Obtê-la das estações de tratamento primário, onde são eliminados os poluentes sólidos, foi a saída mais barata, especialmente porque os sistemas de irrigação que transportam e bombeiam o líquido são os mesmos utilizados há anos pelos camponeses egípcios.
Apesar desta água exigir precaução devido à presença de poluentes, além do fato de que os impactos da mudança no ecossistema para a biodiversidade ainda são desconhecidos, o projeto implementado pelo Ministério de Agricultura em parceria com o de Ambiente demonstra sucesso.
De acordo com Kandil, as “florestas feitas à mão” não só combatem as secas, a desertificação e a erosão. “[Elas] aproveitam a água residual, maximizam o benefício para os agricultores e satisfazem as necessidades de madeira do Egito, gerando benefícios econômicos para o país”, acrescentou o especialista. [EcoD]

Fonte: http://blog.eco4planet.com/2010/11/egito-reaproveita-agua-para-transformar-desertos-em-florestas/#

Amazônia prosperou há 55 milhões de anos

A biodiversidade extraordinária encontrada na Floresta Amazônica é mais antiga do que se estimava. Dois artigos publicados na edição do dia 12 de Novembro, sexta-feira, da revista Science ampliam o conhecimento a respeito da dramática evolução do ecossistema mais rico em biodiversidade no planeta
O artigo de revisão de Carina Hoorn, da Universidade de Amsterdã, e colegas destaca recentes descobertas que reconhecem a lenta elevação da cordilheira dos Andes como a principal força propulsora da extraordinária biodiversidade da região. O artigo tem a participação de pesquisadores brasileiros das universidades federais do Acre e de Uberlândia e da Petrobras.

Extraindo informações de uma ampla gama de disciplinas, entre as quais filogenia molecular, ecologia, geologia estrutural e paleontologia, os autores oferecem uma visão geral dos antigos habitantes e dos clássicos processos geológicos da Floresta Amazônica ocorridos durante a era Cenozoica, que abrangeu os últimos 65,5 milhões de anos.
Eles explicam como a elevação dos Andes desencadeou um complexo processo geológico que gradualmente deu origem ao hotspot de biodiversidade que hoje constitui a maior floresta tropical do planeta.
No segundo artigo, Carlos Jaramillo, do Instituto Smithsonian de Pesquisa Tropical no Panamá, e colegas expõem os efeitos de um dos eventos de aquecimento global mais repentinos dos últimos 65 milhões de anos – o Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno (MTPE) – nas florestas tropicais da Colômbia e da Venezuela.
Os resultados demonstram que as florestas tropicais prosperaram nas condições de altas temperaturas e elevadas concentrações de dióxido de carbono que dominavam a região há 55 milhões de anos.
Os pesquisadores apresentam dados de pólen, esporos e outras matérias orgânicas fossilizadas de três locais tropicais que revelam um claro aumento na diversidade das plantas (na sua maioria, entre espécies de plantas frutíferas) durante o MTPE. Suas conclusões contrastam com o antigo pressuposto de que o estresse térmico afeta negativamente os ecossistemas tropicais. [Info]

Fonte: http://blog.eco4planet.com/2010/11/amazonia-prosperou-ha-55-milhoes-de-anos/

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Árvores alcançadas

Eco4Planet teve um total de 377 árvores alcaçadas até o presente momento.

O chocolate do mundo pode acabar

Num futuro não tão distante assim, o chocolate poderá ter se tornado um item tão caro, mas tão caro, que seu preço será comparável ao do caviar.
E não estamos falando de chocolates finos. As marcas populares que hoje povoam o supermercado, o doce básico que permeia 50% das sobremesas, o pó que você adiciona ao leite pela manhã: em 20 anos, todos eles podem deixar de existir.
Ou, pior: vão continuar existindo mas serão inacessíveis à maioria da população.

A história foi publicada em uma matéria incrível no The Independent que abre os olhos para a necessidade de investirmos mais em agricultura sustentável.
O artigo mostra como uma combinação de fatores – o aquecimento global, a exploração do trabalho, o mau uso da terra e o aumento do consumo – estão levando a produção do cacau (a matéria prima do chocolate) a um limite preocupante.
Isso não é uma teoria da conspiração (eu não brincaria com algo tão sério como chocolate ;) ). A Terra tem recursos finitos e o destino da indústria cacaueira é apenas um bom (e chamativo) exemplo de que é preciso mudar. E não apenas mudar para que o chocolate não acabe. Pequenos fazendeiros precisam de incentivos para continuar produzindo alimentos em um mundo cada vez mais disposto a pagar alto pelos biocombustíveis.
Alguns dados interessantes da matéria:
- Um dos principais pólos produtores do mundo, o oeste da África vê seus fazendeiros abandonarem os campos em busca de um negócio mais vantajoso. E sabe por que? Simplesmente porque não há mais vantagem na produção. Recebendo 80 centavos de libra ao dia dos grandes conglomerados fabricantes, qual é o incentivo para não só continuar trabalhando como ainda replantar as árvores que morreram e esperar de 3 a 5 anos para que elas cresçam?
- A Costa do Marfim, o maior produtor mundial de cacau, já sofre com a carência de fazendeiros e a saída dos jovens do campo rumo ás grandes cidades. Já na Indonésia, o 3º maior produtor do mundo, o problema são as mudanças climáticas, que diminuem a produção e elevam o preço.
- Caso os produtores africanos abandonem o plantio do cacau, a América do Sul, o Caribe e a Ásia podem não satisfazer a demanda crescente por chocolate de grandes mercados em ascensão, como a China e a Índia.
- Embora seja um grave problema, o empobrecimento da terra (fruto de anos seguidos de uma mesma planta sendo cultivada) poderia ser resolvido com acréscimo de nutrientes e políticas adequadas de rodízio na plantação. O maior desafio é competir com outras lavouras mais rentáveis (como palmeiras) que cada vez mais são usadas em biocombustíveis.
As boas notícias (ou as menos piores):
- Entidades vêm se unindo para fornecer condições mais justas de trabalho e, claro, incentivos para as novas gerações. Por exemplo, em Gana, o 2º maior produtor mundial de cacau, existem muitas cooperativas de trabalhadores que conseguem aumentar seus lucros.
- A Nestlé tem um projeto que pretende replantar 10 milhões de árvores para seus fornecedores na próxima década. No futuro,a ideia é apenas comprar cacau desses fazendeiro certificados.
- Segundo os especialistas, a indústria do chocolate está bem à frente de outras (como a do café), na implementação de uma cadeia de produção sustentável.

Fonte: http://blog.eco4planet.com/2010/11/o-chocolate-do-mundo-pode-acabar/

Árvores alcançadas

Eco4Planet teve um total de 376 árvores alcaçadas até o presente momento.

Empresa do setor têxtil cria sistema de tingimento menos poluente

O processo tradicional de pigmentação de tecidos obriga o setor industrial a tingir as colorações desejadas em máquinas diferentes, problema que resulta no aumento do consumo de água, produtos químicos e sal, além de poluir os rios.
Para resolver este problema e alavancar os negócios, a empresa brasileira Golden Tecnologia, especializada na área têxtil, lançou uma tecnologia chamada batizada deDye Clean, que promete reduzir em 80% o consumo de água, em 50% o de produtos químicos e auxiliares, e em 80% o de sal (para cada mil litros de água é preciso adicionar 800 quilos de sal em qualquer processo de tingimento). A dessalinização da água que é descartada é obrigatória nos países europeus, medida que o Brasil deixa de seguir.

As tinturarias estão interessadas na nova tecnologia porque poderão reutilizar a mesma água para tingir em diferentes cores. “O processo Dye Clean permite que em um mesmo banho de tingimento possam ser tingidas diversas cores sem a necessidade de descartar o banho, sendo um processo ambientalmente amigável e que custa em média 30% a menos que as tecnologias convencionais”, destacou ao EcoD Alessandro De Marchi, diretor comercial da Golden.
 Ao completar 20 anos no mercado têxtil, a empresa com sede em Potim (SP) espera ganhar em um ano 20% do mercado de tinturaria no país, além de clientes em boa parte do mundo, uma vez que empresários de Portugal, Espanha, Itália, Guatemala, El Salvador e Peru já entraram no catálogo da Golden. A receita estimada para o novo negócio em 2011 é de US$ 18 milhões (o equivalente a R$ 30,5 milhões) – o faturamento total da companhia em 2010 deve ser de US$ 35 milhões.
Método dispensa adaptação de maquinário
Atualmente, a tecnologia desenvolvida em parceria com a Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), na Espanha, por meio do professor Josep Valldeperas Morell está em processo de registro de patente no Brasil, Europa e Estados Unidos. A Golden tem o direito de comercialização do produto, enquanto a instituição de ensino ficará com a propriedade intelectual.
Na opinião de Régis Nieto, gerente do setor de avaliação de sistemas e saneamento da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), o novo processo significa um avanço. “O grande problema do tingimento são os corantes que podem chegar aos afluentes ainda com pigmentação, causando um grande problema ao meio ambiente”, observou ao jornal Brasil Econômico o representante do órgão ligado ao governo de São Paulo.
Outra vantagem da tecnologia Dye Clean é que ela dispensa a adaptação de maquinário, basta comprar o processo de tingimento da Golden. Como a inovação ainda está em processo de patente, cada cliente é obrigado a assinar um contrato de sigilo, no qual se compromete a protegê-la de possíveis cópias.
O mercado têxtil consome 500 toneladas de corantes mensais. A Golden espera ser responsável pela venda de 100 toneladas a cada mês nos próximos anos. O preço médio dos produtos químicos e auxiliares para o processo é de US$ 15 por quilo. “Sabemos que a meta é arrojada, mas não vejo outro caminho para o avanço da indústria têxtil. As questões ambientais estão no centro das atenções, e nós saímos na frente com um produto que, além de economizar água, não polui”, ressaltou o dono da empresa, Lourival Flor.
Segundo Alessandro De Marchi, a Golden participa do projeto Atuação Responsável, desenvolvido junto a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Ele adiantou ao EcoD que um dos objetivos estratégicos da empresa é renovar todo o portfólio de produtos auxiliares com matérias-primas sustentáveis. “Também temos um projeto voltado para os corantes naturais, no qual estamos trabalhando há cerca de dois anos”, concluiu. [EcoD]

Fonte: http://blog.eco4planet.com/2010/11/empresa-do-setor-textil-cria-sistema-de-tingimento-menos-poluente/

Minha Casa, Minha vida terá energia solar

Entre 300 mil e 400 mil casas da segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) serão equipadas com painéis solares para aquecer a água do chuveiro.
Todos os novos empreendimentos do programa voltados a famílias com renda de, no máximo, três salários mínimos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm de vir equipados, obrigatoriamente, com sistema de captação de energia solar. A informação é da secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães.

“O objetivo do aquecimento solar é, além da preservação da energia, também contribuir para a sustentabilidade econômica, barateando custo da energia, aliado a um processo de educação dessas famílias, que devem fazer um uso racional da água e da energia”, ressaltou a secretária
Na primeira fase do programa de financiamento para construção de casas populares, que se encerra neste ano, o uso de painéis solares não foi obrigatório e apenas um número reduzido de empreendimentos aderiu à energia solar
A segunda fase do MCMV entrará em vigor a partir do ano que vem. Serão 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão será para famílias com renda de, no máximo, três salários mínimos.
Com o mesmo objetivo de garantir uma eficiência de recursos, o Ministério das Cidades também pretende estimular o reaproveitamento de água nessas habitações. No entanto, a secretária explica que, a princípio, o sistema de reuso da água não será obrigatório.
Os projetos de eficiência energética e sustentabilidade do governo brasileiro para casas populares foram apresentados na manhã de ontem a representantes do governo norte-americano e a especialistas em planejamento urbano e habitação, em um seminário no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro.
O seminário reúne hoje e amanhã especialistas da América Latina para discutir sustentabilidade de moradias em áreas carentes. Durante o evento, o governo norte-americano também vai lançar, em parceria com uma organização não governamental, o Prêmio Habitação Sustentável e Inclusiva, que dará até US$ 10 mil (cerca de R$ 17 mil) para pessoas que criem projetos de habitação sustentável. [Info]

Fonte: http://blog.eco4planet.com/2010/11/minha-casa-minha-vida-tera-energia-solar/

Brasil e China pesquisam alimento modificado

Os governos do Brasil e da China firmaram para desenvolver pesquisas em organismos geneticamente modificados, de modo a possibilitar ganhos de produtividade agrícola nos dois países. A informação foi dada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, depois de se reunir com o ministro chinês da Agricultura, Han Changfu.
Wagner Rossi disse que o trabalho de pesquisa ficará a cargo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Academia de Ciências Agrícolas da China. Ele não citou números, mas salientou que a parceria sino-brasileira visa também à ampliação de investimentos no comércio bilateral de produtos de origem agropecuária.

Como os dois países têm forte potencial agrícola, o ministro afirmou que “existem muitos pontos de convergência nos dois sentidos”. Como a China já é o principal protagonista do comércio exterior brasileiro, “existem nichos de interesse da atividade privada que podem render muito mais ainda”, disse o ministro.
Um exemplo, segundo ele, são os acordos que o governo de Goiás negocia com entidades chinesas para relações comerciais específicas em torno de diferentes produtos, principalmente a soja. O potencial de produção goiana de soja é de 18 milhões de toneladas por ano e, apesar de o produto ser originário do país asiático, a China é o maior importador mundial da leguminosa.
Segundo Rossi, os chineses demonstraram interesse em intensificar o intercâmbio de informações, com destaque em biotecnologia e agroenergia, por reconhecerem a excelência das pesquisas da Embrapa. Eles também acreditam que quem desenvolve produtos geneticamente modificados tem mais poder no comércio internacional do agronegócio, e Brasil e China lideram as pesquisas mundiais nessa área, acrescentou.
Perguntado se a valorização do real ante o dólar não atrapalharia a cooperação bilateral, o ministro disse que a questão não foi levantada no encontro dos dois ministros. Ressaltou, porém, que, apesar das deficiências brasileiras de infraestrutura que tornam as exportações menos competitivas, o Brasil tem batido recordes seguidos nas vendas externas de soja, carnes e outros alimentos.
Mas o ministro aponta outros problemas. “O Brasil é o grande fornecedor mundial de proteína animal e vegetal porque o produtor brasileiro é resistente e temos que apoiar essa agricultura pujante com base em um seguro rural que garanta renda ao produtor”. Ele enfatizou que o preço mínimo de produção, que vigora atualmente, “não remunera nem garante a atividade”. [Info]

Fonte: http://blog.eco4planet.com/2010/11/brasil-e-china-pesquisam-alimento-modificado/

Guia do Pós-Festa Sustentável

Não há quem resista a uma boa festança, com direito a muitos comes e bebes, música, animação e, claro, amigos e parentes queridos para celebrar com você a ocasião especial (qualquer que seja). Mas promover esses eventos nem sempre é algo muito sustentável, ainda mais quando é contabilizado todo o lixo que sobra e energia gasta para colocar a folia em prática. E o que acontece depois que a festa termina e sobram apenas os vestígios de que muita gente se divertiu por ali? O mais comum costuma ser a dupla: “junta tudo e joga no lixo”. Mas essa pratica não contribui em nada com um mundo mais limpo. Então confira aqui algumas alternativas mais sustentáveis para terminar sua festança com chave de ouro:
Lixo
Esse costuma ser o maior problema de quem tem que lidar com o pós-festa. Nesse caso, reciclagem é a opção mais conhecida. Separe todo o lixo seco (aquele que é reciclável e que não está sujo com restos de comida, bebida ou qualquer outra coisa) e encaminhe-o para uma central de reciclagem. Alguns materiais, como pratos e talheres descartáveis, podem ser lavados e secos antes de seguirem para a coleta seletiva.
Você ainda pode separar alguns itens e reaproveitá-los. Copinhos plásticos lavados e secos podem virar matéria-prima para as brincadeiras e artesanatos do seu filho. Você ainda pode propor uma brincadeira para a criançada (que conseguiu ficar acordada, claro!) e promover uma competição de quem consegue recolher mais materiais recicláveis. Uma ajuda e tanto para o planeta e para você!
Comida

Outro item que causa dor de cabeça para os anfitriões é a sobra de comida. Nesse caso, existem duas opções. A primeira é para o caso de ter sobrado uma grande quantidade de comida intocada, como doces, salgados e bolos. Aí você pode encaminhá-la para doação em asilos, orfanatos, abrigos ou onde achar necessário, ou ainda congelar toda a comilança para uma próxima festa. Evita o desperdício e ainda economiza na outra celebração.
Mas se a sobra diz respeito a restos de pratos e bandejas, nesse caso não há doação certa. A alternativa é separar aquilo que pode virar adubo orgânico e mandar direto para a composteira. Podem ser compostados alimentos orgânicos e não-industrializados, como restos de frutas, saquinhos de chá e café.
Flores

 Sua festa foi repleta de flores? Então dever ter sido linda! Mas o que fazer com os arranjos agora que as fotos já foram tiradas e todos já foram embora? As opções são parecidas com as da comida. Se tiverem em bom estado, elas podem ser doadas para igrejas, hospitais e asilos, por exemplo, ou ainda distribuída como lembracinha para os convidados. Mas se já estiveram murchas e com as folhas secas, elas podem ser encaminhadas para a composteira! É só picotar e misturar com a terra (lembre-se apenas de retirar as fitas e outros enfeites).
Pratos, talheres e copos
 Se você usou itens descartáveis de plástico, eles podem ser reciclados. Basta lavar e colocar junto com os outros materiais que serão levados para a reciclagem, como já falamos lá em cima. Se sua opção foi pelos reaproveitaveis, como de vidros, porcelana ou alumínio, já sabe: “lavou, ta novo”! Mas para economizar, vale a pena deixá-los de molho em uma bacia com água e um pouco detergente por algumas horas. Depois é só passar a esponja para retirar os resíduos que sobraram e enxaguar de uma só vez.
Guardanapos
Seguiu a nossa dica e usou guardanapos de pano? Boa escolha! Agora você faz o seguinte: junta todos e coloca-os de molho em uma bacia com água e um pouco de sabão em pó. Isso irá ajudar a soltar a sujeito e reduzir o tempo e o uso de energia e produtos químicos na hora da lavagem. Depois é só enxaguar e colocar todos de uma vez na máquina. Se for lavar na mão ou no tanque, aproveite a água do molho e enxágue as peças de uma vez.
E se você não pode usar os guardanapos de pano e teve que apelar para os descartáveis, lembre-se que os usados não podem ser reciclados, mesmo sendo feitos de papel. Apesar disso, eles podem ser picotados e misturados na composteira. Os que não foram usados devem ser guardados para a próxima ocasião.
Lembracinhas e decoração
Sobrou lembrancinhas? Nada de pânico. Esses itens podem ser guardados e reaproveitados em outras ocasiões, como na festa de um amigo ou parente, ou ainda na próxima celebração em sua casa. Se você não quiser guardar mais coisa, pode doá-lo para uma instituição ou ONG.
A mesma coisa serve para a decoração. Não é porque seu filho não quer mais ver a cara do Ben 10 que ele não fará a alegria de crianças em creches e orfanatos da sua cidade. Portanto, coloque cuidadosamente todos os painéis e enfeites da festa na mala do carro e os entregue para quem irá reaproveitá-los da melhor maneira. [EcoD]

Fonte: http://blog.eco4planet.com/2010/11/guia-do-pos-festa-sustentavel/

Prédios vivos poderiam absorver carbono

Projeto parceria entre cientistas e arquitetos pretende criar materiais “vivos” que possam ser usados para construir edifícios captando carbono – e, assim, reduzir as mudanças climáticas.
As universidades de Greenwich, do Sul da Dinamarca, de Glasgow e University College London (UCL) estão desenvolvendo materiais com as chamadas protocélulas – bolhas de óleo em um fluído aquoso sensível à luz e a diferentes químicos.

As protocéulas permitem que químicos solúveis sejam trocados entre as gotas e as soluções ao seu redor; elas poderiam ser usadas para fixar o carbono da atmosfera nas estruturas do prédio ou até mesmo usar o carbono para criar um material resistente – da mesma forma que os corais fazem.
Os corais são criaturas marinhas que vivem em colônias e são capazes de formar suas próprias “casas”, feitas de carbonato de cálcio. Em experimentos anteriores, a Universidade do Sul da Dinamarca já conseguiu fazer com que as células capturassem dióxido de carbono de uma solução e o convertessem em uma estrutura sólida.
Construir um prédio com carbono removido da atmosfera seria alcançar o que os pesquisadores chamam de “arquitetura negativa de carbono” – ou seja, a construção remove mais do que emite.
Como as protocélulas permitiriam que a estrutura cresça aos poucos, como um coral, ela poderia ser usada também em edifícios já existentes. Por exemplo, uma das aplicações seria fortalecer as estruturas da cidade de Veneza que, segundo especialistas, corre sérios riscos de afundar no mar.
A mesma tecnologia poderia, eventualmente, ajudar a produzir água no deserto ou utilizar a luz do Sol para produzir biocombustíveis. [Info]

Fonte: http://blog.eco4planet.com/2010/11/predios-vivos-poderiam-absorver-carbono/

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Como Funciona ?

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Eco4Planet

Acesse e saiba como funciona http://www.eco4planet.com/pt/

O que é o eco4planet e por que usar?

O eco4planet é um portal de tecno-ecologia, oferecendo buscas via Google™ CSE, mantendo assim a mundialmente reconhecida qualidade dos resultados, em estrutura também rápida e simples.
Além disso oferece conteúdo e ferramentas para compartilhamento de informações ligadas à sustentabilidade e meio ambiente, como este blog, fórum e twitter.
Seu maior diferencial é a atuação direta através do plantio de árvores baseado no número de visitas recebidas e a possibilidade de uso em tema preto que pode economizar até 20% da energia consumida pelo monitor se comparado ao tradicional fundo branco.
Por seus diferenciais “verdes”, o eco4planet é conhecida como o buscador ecológico.
Então comece agora mesmo a pesquisar gerando plantios!
Use a caixa de buscas no topo desta página ou na capa do
eco4planet.com
Além da contagem de árvores e visitas em tempo real na capa do eco4planet,os plantios, que já ultrapassam as centenas de mudas, podem facilmente ser acompanhados neste blog, em matérias que apresentam data, local, espécies, fotos, vídeos e nomes dos participantes, tudo para garantir a máxima transparência. Além disso a participação de voluntários é sempre bem-vinda.
E qual a economia de energia gerada pelo fundo preto? Até 20% em monitores CRT (tubo) no qual a iluminação depende da cor exibida e, em menor escala, Plasma, OLED e AMOLED.
Considerando as mais de 2,55 bilhões de buscas diárias realizadas na Internet com tempo médio estimado em 10 segundos por pesquisa e levando-se em consideração a proporção de monitores com cada tecnologia, temos que, com um buscador de fundo preto, a economia anual seria de mais de 7 Milhões de Kilowatts-hora! Este valor equivale a:
  • Mais de 63 milhões de televisores em cores desligados por 1 hora;
  • Mais de 77 milhões de geladeiras desligadas por 1 hora;
  • Mais de 175 milhões de lâmpadas desligadas por 1 hora;
  • Mais de 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.
Economizar energia é sempre uma forma de ajudar o planeta já que para geração de eletricidade incorre-se no alagamento de grandes áreas (hidrelétricas), poluição do ar com queima de combustíveis (termoelétricas), produção de lixo atômico (usinas nucleares), dentre outros problemas ambientais. Além disso, o fundo preto pode gerar menor cansaço visual ao visitante.
Por tudo isso, o eco4planet prova que pequenas ações diárias somadas uma a uma, pessoa por pessoa, podem gerar forte impacto na Natureza e nos Homens, seja através da disseminação de ideias, do fortalecimento de grupos, dos plantios ou da economia de energia. A cada visita, ao olhar para o eco4planet, todos se lembrarão da necessidade contínua e imediata de proteger a Natureza.
E aí, quer fazer mais? Então veja como divulgar o eco4planet e faça a contagem de árvores acelerar!